BEM VINDOS! 2012: TEMPO DE NOVAS CONQUISTAS.


"A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tam pouco a sociedade muda" Paulo Freire







sábado, 25 de setembro de 2010

Ópera "La Traviata" estreia neste domingo em Belém

Uma boa opção de lazer para quem vai passar este domingo (26), em Belém (PA), é a estréia da ópera “La Traviata”, de Giuseppe Verdi. O espetáculo que faz parte da programação do IV Festival Internacional de Ópera Amazônica, será apresentado no Theatro da Paz, às 20 horas, com reapresentações nos dias 28 e 30/09.
"La Traviata”, de Giuseppe Verdi (1813-1901), com libreto de Francesco Maria Piave, é baseada no romance "A dama das camélias", escrito por Alexandre Dumas (filho), e teve estréia no teatro La Fenice, em Veneza, no dia 6 de março de 1853.
Os ingressos estão à venda na bilheteria do teatro, que funciona no horário das 9 às 18 horas (de segunda a sexta-feira) e das 9 às 13 horas (aos sábados). Os ingressos custam: para platéia, frisa, varanda e camarote de 1ª ordem: R$ 50,00; para camarote de 2ª ordem e galeria: R$ 40,00; e paraíso: R$ 30,00, todos com meia entrada. Nos dias das récitas (26, 28 e 30) a bilheteria funciona até 19h30

Veja a programação:

Dias 26, 28 e 30 de setembro às 20h
ÓPERA LA TRAVIATA de G.Verdi
Local: Theatro da Paz
INGRESSOS
Platéia, frisa, varanda e camarote de 1ª ordem: R$50,00
Camarote de 2ª ordem e galeria: R$40,00
Paraíso: R$30,00


27 de setembro às 10h
PALESTRA COM SERGIO CASOY
Local: Sala Ettore Bósio - Fundação Carlos Gomes
Entrada franca

29 de setembro às 19h 
CONCERTO LÍRICO
com a soprano Lyz Nardoto e o pianista Paulo José Campos de Melo, participação do tenor Márcio Carvalho
Local: MEP (Museu do Estado do Pará)
Entrada franca, acesso livre a partir das 18h

29 de setembro às 20h
LANÇAMENTO DO LIVRO “HISTÓRIAS INVISÍVEIS DO THEATRO DA PAZ”
de Rose Silveira
Local: Foyer do Theatro da Paz
Entrada franca, acesso livre a partir das 19h

02 de outubro às 20h
CONCERTO AO AR LIVRE
Local: Na frente do Theatro da Paz

*INGRESSOS A VENDA A PARTIR DE 13/09/2010 NA BILHETERIA DO THEATRO DAPAZ

*PROGRAMAÇÃO SUJEITA A ALTERAÇÕES

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

RUINAS DO MURUTUCU EM BELÉM


Um ponto turistico pouco conhecido pelo povo belenense
Certo dia, passando pela travessa Castelo branco com a travessa dos caripunas, avisto uma daquelas placas de orientação turística escrita ruínas do murutucu, fazendo-me lembrar dos velhos tempos de graduação, onde ouvir falar, pela primeira vez, deste ponto turistico pouco conhecido e quase esquecido por Belém.
 Um monumento vivo da história e cultura paraense que, segundo o museu Emilio Goeldi, está condenado ao desaparecimento em meio às matas da Embrapa, na estrada da Ceasa.
As ruínas do Engenho Murutucu foi um dos focos da Cabanagem (1835-40), revolta popular alimentada pelo desejo de independência e pela miséria da maioria da população paraense. O Murutucu foi também o refúgio do arquiteto italiano Antonio Landi, referência histórica e arquitetônica de Belém em âmbito internacional. Foi no engenho do Murutucu que Landi morreu. Essas referências perdem seu lastro, contudo, com a deterioração acelerada das ruínas da capela reformada pelo próprio arquiteto - antes abraçadas por um enorme apuizeiro -, de uma casa-grande, uma fábrica e das edificações do sistema motriz de produção de açúcar e aguardente no local.
Esse processo é acompanhado de perto pelo arquiteto Fernando Marques, 48, pesquisador em Arqueologia do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG). "Como é um patrimônio tombado pelo Iphan, ele tem possibilidade de auto-gestão e de se tornar um espaço de educação e de turismo. Já imaginou uma escola de Arqueologia neste sítio?". A informação mais antiga sobre o Engenho do Murutucu data de 1711, quando foi construída a primeira capela pelos padres carmelitas. Só em 1766 o engenho tornou-se propriedade de Antonio Landi. Murutucu, segundo Fernando Marques, é uma corruptela do canto da ave coruja. O engenho entrou em ruína em 1850.
Desde 1940, há 70 anos, portanto, o Murutucu é propriedade da União e hoje pertence à área da Embrapa. O Governo Federal implantou no local um campo experimental de prática agrícola e foi isso que garantiu a preservação, em parte, dos elementos do sítio. Esse sítio arqueológico faz parte da tese de doutorado do arquiteto Fernando Marques, intitulada "Modelo de Agroindústria Canavieira Colonial no Estuário Amazônico: Estudo Arqueológico de Engenhos dos Séculos XVIII e XIX", apresentada na PUCRS, no ano de 2004. O Pará chegou a contar com mais de 50 engenhos. Na época, a Amazônia era Belém e imediações, praticamente. O marquês de Pombal estimulou o comércio no País com a criação da Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará-Maranhão, e desse modo proliferaram-se os engenhos.
Fernando conta que o Engenho Murutucu hoje se encontra em plena área urbana de Belém, mas, na época de sua construção e funcionamento a todo vapor, era um pequeno burgo nos limites da cidade. O Murutucu chegou a reunir 150 escravos ou escravizados, como prefere chamar Fernando Marques. Apesar de tombado pela União, o sítio arqueológico não conta com um sistema permanente de vigilância, e, por isso, constantemente é devassado por pessoas em busca de suas estruturas físicas, como tijolos, pisos e outros elementos compostos em formato específico para as edificações. Fernando Marques relata ser comum pessoas de baixa renda levarem pedras e tijolos para serem aproveitados como material de construção. Pior para quem poderia conferir no local a riqueza de detalhes de um altar destinado a imagens, fachadas e paredes, alvos da reforma empreendida pelo talento de Landi.
No local ainda está o sistema motriz que canalizava as águas do rio Guamá e igarapé Murutucu, por meio de uma roda d’água, para uma moenda, através de uma roda d’água, para a produção de açúcar e aguardente a partir da cana de açúcar. Fernando Marques conta que esses locais de roda d’água nos engenhos foram preservados por comunidades por serem espécies de sumidouros da força de trabalho da época, no caso negros e índios escravizados. O Murutucu contabiliza uma área de 400 por 300 metros, limitada pelo igarapé Murutucu e a Estrada da Ceasa. O engenho era visitado por turistas há 20 anos, mas agora não, por causa do abandono e pela falta de segurança na área.
ABANDONO
Desde 1986, Fernando Marques, que integra o Fórum Landi, instituição que atua na preservação e valorização das obras de Antonio Landi em Belém, pesquisa o Engenho Murutucu. Em 1992, ele organizou um vídeo sobre o engenho, com imagens da Casa-Grande, que já não mais existe. Em 1995, durante a construção da estrada da Ceasa, um operário da empresa Terraplena entrou no sítio arqueológico com um trator e derrubou a Casa-Grande, para pegar pedras e tapar buraco na estrada. Como pena, a empresa teve de restaurar a capela. Mas hoje está tudo deteriorado, a capela e o sistema motriz. Fernando argumenta contra esse abandono, enfatizando que o engenho foi um meio de produção no Brasil Colônia, reunindo portugueses e italianos, e a força dos negros e indígenas escravizados. Nós temos catalogados registros históricos dessas três etnias, como a cerâmica indígena, a louça européia e a cerâmica e objetos pessoais como charutos dos negros. Encontramos também no sítio moedas e instrumentos musicais, como gaita.
As informações sobre Engenho do Murutucu coletadas pelo arquiteto Fernando Marques servem de passaporte para um passeio pelo Brasil colonial, em especial a relação do italiano Antonio José Landi com o local. O que é hoje um sítio arqueológico era ocupado no começo do século 18, precisamente em 1711, pela capela dedicada à Nossa Senhora da Conceição pelos frades carmelitas. José Borges Valério, que na primeira metade deste século exerceu o cargo de ouvidor-mor, foi o proprietário do engenho por volta de 1750. Após a morte de Valério, o engenho foi transferido para Domingos da Costa Bacelar. Em 1766, Antonio Landi, chegado ao Brasil em 1753 da comissão de demarcação de limites da Amazônia, adquiriu o Murutucu, com setenta pessoas, entre índios, índias e rapazes nascidos no dito engenho.
Fernando Marques observa que Landi foi o precursor do estilo neoclássico no Brasil: em Belém, ele foi autor do Palácio do Governador, Igreja de Nossa Senhora do Carmo, de Sant’Ana, Catedral de Nossa Senhora das Graças, a capela de São João e outras obras. Landi incorporou os traços do Neoclassicismo na reforma que empreendeu na capela do engenho. Documentos encontrados revelaram que Antonio Landi morreu no seu próprio sítio, em 22 de junho de 1791. Desse modo, o engenho foi herdado pela filha dele, Ana Teresa, que se casou com o capitão João Antônio Rodrigues Martins, filho de João Manuel Rodrigues, dono de engenhos como Mocajuba e Utinga.
CABANAGEM
Em 15 de dezembro de 1819, a partir da relação do capitão João Antônio Martins com a guarda local, o sítio transformou-se em área de treinamento militar. Com a morte de Martins, o engenho passa para a filha dele, Ângela Joana Pereira Martins.
De acordo com a pesquisa empreendida por Fernando Marques, em 1835 o Murutucu esteve relacionado à Guerra da Cabanagem. Quando o local temporariamente foi utilizado como um acampamento das tropas de revoltosos liderados por Vinagre, Angelim e Gavião, comandantes da revolução. Em 14 de agosto de 1835, com uma caminhada a partir do engenho Murutucu, começou a segunda invasão de Belém pelas forças cabanas. Nesse momento, o engenho provavelmente estava abandonado. Daí ter sido requisitado pelo cabano João Antônio Sete para servir de moradia para seus familiares. Em 1841, o engenho foi comprado por Henrique Antônio Strauss, e figuram entre os bens na escritura: uma casa de vivenda, uma casa de engenho, uma senzala, uma roda d’água, moendas de ferro, um vapor, serraria, alambique, tachas de ferro, balança e pertences da capela. O Engenho Murutucu tornou-se monumento tombado pelo Iphan em 8 de outubro de 1981.
FONTE: Museu Paraense Emilio Goeldi



IMAGENS DAS RUINAS DO MURUTUCU


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Preconceito familiar é uma das barreiras para inserção de pessoas com deficiência no ensino

Pesquisa:
O preconceito dos parentes ainda é uma barreira para a plena inserção de pessoas com deficiência na sociedade e, principalmente, na escola. Pesquisa feita entre outubro de 2008 e outubro de 2009, com 190 mil famílias que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), mostrou que 52% das famílias acreditam que não adianta colocar o deficiente na escola. O BPC atende a idosos que não recebem nenhum tipo de auxílio previdenciário e a pessoas com deficiência, incluindo crianças e adolescentes, oferecendo um salário mínimo.
" A ação articulada é uma maneira de confrontar essa realidade e trazer soluções a esse grupo "
Para tentar mudar essa realidade, o Ministério da Educação reuniu em Brasília, especialistas dos ministérios do Desenvolvimento Social (MDS) e da Saúde, além de representantes do Ministério Público e da Secretaria dos Direitos Humanos para traçar ações que ajudem na inserção de pessoas com deficiência na escola. Para isso, foi instituído o programa BPC na Escola.
A diretora do Departamento de Benefícios Assistenciais do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Maria José de Freitas, disse que o intuito do programa é de identificar barreiras sociais no dia a dia. Segundo ela, a iniciativa deverá combater as desigualdades e o preconceito que os deficientes encontram para ter acesso à educação.
- A idéia do BPC na Escola é promover e garantir a permanência das crianças nas escolas, tendo como eixo principal a identificação de crianças que estão fora da escola e quais as barreiras que as impedem de estudar ou, em alguns casos, de continuarem no ambiente escolar. A ação articulada é uma maneira de confrontar essa realidade e trazer soluções a esse grupo - disse durante entrevista à Agência Brasil.
" Outro dado importante da pesquisa destaca a dependência das pessoas com deficiência para ir à escola "
A pesquisa também indicou que 68% dos beneficiários atualmente vão à escola; 18% já foram, mas hoje estão fora da sala de aula, enquanto 14% nunca frequentaram o ambiente escolar. O programa BPC foi estendido à assistência escolar a fim de oferecer subsídios aos portadores de deficiência no acesso à educação.
Outro dado importante da pesquisa destaca a dependência das pessoas com deficiência para ir à escola. De acordo com o levantamento, 80% dos beneficiários que frequentaram a escola precisavam de alguém que os levassem, e dos que estão matriculados, 73,6% necessitam de um acompanhante.
Atualmente cerca de 2,6 mil municípios brasileiros, equivalente a 47% do total, têm o programa BPC. De acordo com a diretora, a ideia é capacitar mais técnicos para que o acesso à iniciativa abranja todos os municípios
FONTE: O Globo                                      Publicada em 20/09/2010

domingo, 19 de setembro de 2010

Aberta a temporada de vestibulares no Pará

A corrida por uma vaga nos Processos Seletivos 2011 das universidades públicas do Estado já começou. As universidades já divulgaram seus editais, com informações sobre período de inscrições, data de provas, cursos ofertados, além de novidades. Acompanhe:
UFPA
A Universidade Federal do Pará abre as inscrições para o vestibular nesta segunda-feira (20) e encerra dia 19 de outubro. Para se inscrever, o candidato deverá acessar o site http://www.ceps.ufpa.br.
O valor da taxa de inscrição será de R$ 40 e poderá ser pago até o dia 20 de outubro, dentro do horário bancário.
Para os candidatos que não dispõem de acesso à internet, o Centro de Processo Seletivo (CEPS/UFPA) disponibilizará computadores e impressoras, no período de 20 a 26 de setembro de 2010, das 9 às 17 horas, exceto aos sábados, domingos e feriados. Os equipamentos estarão disponíveis no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, localizado no Campus do Guamá, em Belém, e nos campi do interior do Pará.
Serão ofertadas 6.088 vagas, sendo 3.562 para a capital e 2.526 para o interior do Estado, divididas em 145 cursos e doze municípios. Dentre os cursos ofertados, o de Bacharelado em Terapia Ocupacional, em Belém é a novidade do edital de 2011. Em Marabá, será ofertado, pela primeira vez, o curso de Bacharelado em Geografia.
O Processo Seletivo 2011 da UFPA terá apenas duas fases. Na primeira,a seleção será feita por meio de notas obtidas das provas do Enem, que acontecerão nos dias 6 e 7 de novembro, em 77 municípios paraenses.
A segunda fase corresponde a uma prova objetiva contendo 55 questões de múltipla escolha, de 11 disciplinas do ensino médio, com cinco questões cada. A prova será aplicada no dia 19 de dezembro, das 8h às 12 h, em 30 municípios do Pará. Pela primeira vez, o Processo será realizado em São Geraldo do Araguaia, Portel, Novo Progresso, Senador José Porfírio, Santa Izabel e Conceição do Araguaia. Mais informações em: http://www.ufpa.br.
UFOPA
Com sede em Santarém, a Universidade Federaldo Oeste do Pará (Ufopa) já abriu inscrições para o primeiro vestibular da instituição. Gratuitas, as inscrições serão realizadas pela internet, no endereço http://www.ceps.ufpa  até 24 de outubro de 2010.
No ato da inscrição, os candidatos devem indicar a ordem de preferência por turno, além da edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a ser considerada na seleção (resultado dos anos 2009 ou 2010). Conforme o edital, serão admitidos, em primeira chamada, os 1150 inscritos melhor classificados pelo Enem, com notas superiores a zero nas provas objetivas e de redação.
A Ufopa utilizará a nota do Enem para preencher 1.150, vagas, que serão distribuídas igualmente nos turnos matutino, vespertino e noturno (400 vagas cada). Além disso, ofertará 50 vagas para candidatos indígenas, que serão admitidos sob critérios definidos em edital próprio.
UEPA
As inscrições para o Processo Seletivo (Prosel) e Programa de Ingresso Seriado (Prise) começaram no dia 3 de setembro e vão até dia 5 de outubro de 2010, pelo site http://www.prodepa.psi.br/uepa.
Os valores das inscrições são os mesmos do ano passado: R$ 60 para o Prosel e R$ 35 para o Prise. O pagamento poderá ser feito em qualquer agência bancária até o dia 7 de outubro de 2010.
Podem ser inscrever no Prise candidatos que concluíram ou irão concluir uma das três séries do Ensino Médio em 2011. No caso da segunda e terceira etapa é necessário que o candidato já tenha feito as anteriores. Já o Prosel é destinado somente a candidatos que concluíram ou que irão concluir a 3ª série do Ensino Médio até o período de matrícula da Uepa, para o ano letivo de 2011.
Os candidatos contemplados com as isenções devem confirmá-las no mesmo período das inscrições para os Processos Seletivos 2011, juntamente com os demais candidatos.
A homologação das inscrições será realizada pela Diretoria de Acesso e Avaliação (DAA) da Uepa, no período de 08 a 30 de outubro de 2010. A partir desta data até 5 de novembro, o candidato deve imprimir o seu cartão de inscrição nos sites www.uepa.br ou www.prodepa.psi.br/uepa.
A primeira e segunda etapa do Prise e Prosel serão realizadas nos dias 28 e 29 de novembro, respectivamente, de 8h às 13h. Na primeira etapa, o candidato deverá responder a 56 questões de múltipla escolha. Já na segunda são 60 questões. A terceira fase acontece no dia 12 de dezembro, no mesmo horário, contendo uma redação, de caráter eliminatório, e 54 questões de múltipla escolha.
UFRA
O período de inscrições para o vestibular da Universidade Rural da Amazônia (Ufra) é de 18 de outubro a 15 de novembro de 2010. O valor da taxa de inscrição é R$ 50. Serão ofertadas 850 vagas dos cursos de graduação ministrados pela Instituição.
Neste ano, a Ufra passou a usar as notas do Enem, em percentual, ainda a ser definido, para compor a nota final do candidato.

A prova acontece dia 16 de janeiro. (Diário Online)

O Programa U.C.A foi a principal atração no 2º dia do Encontro Estadual de Professores de Sala de Informática no Hangar

Neste segundo dia de encontro, tivemos como pauta as diretrizes da informática educativa nas escolas estaduais do Pará e as atividades desenvolvidas pelos NTEs, destaque para o Programa Prosseguir. Segundo a Professora Micheline, este programa atende pacientes do Hospital Ophir Loyola e internos do abrigo João de Deus em Marituba.
Foram destacadas também ações dos professores lotados em sala de informática entre eles professora Poliana Café de Altamira e professor Pina, da escola Lucy Correa em Ananindeua.
Com grande destaque foi apresentado pela Professora Áurea Albuquerque o Projeto SEDUCA, interligado ao Programa Uca-Um Computador por Aluno, que já está sendo implantado em São João da Ponta, Nordeste do Pará.
Sobre a implantação deste projeto, Elizabeth Braga NTE Bragança, que assessora a localidade, afirmou que o projeto mudou a rotina daquela cidade, pois agora todos os alunos cada um com seus computadores reunem-se na praça local e acessam a internet como forma de entretenimento e aprendizagem. Áurea enfatizou também o concurso de blogs do estado.
Finalizando houve a apresentação de Marcio Montoril e projeto Música e Cidadania, da Escola Luiz Nunes de Direito de Ananindeua.
Parabéns a Ctae pela iniciativa deste evento.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

1º ENCONTRO ESTADUAL DE PROFESSORES DE SALA DE INFORMÁTICA

Iniciou hoje (16/09/2010) pela manhã, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, o 1º Encontro Estadual de professores de Salas de informática.
 O evento iniciou-se com a fala do estimado Secretário de Educação do Estado, Professor Luis Cavalcante. Em seguida, Aurea Albuquerque, falando das ações do Ctae em 2010. Foi também apresentado pela UFPA, a nova versão do BotoSetCabano, já em fase final, e o Portal Escolar pela SEDUC.
Finalizando este primeiro dia tivemos a apresentação de Lidiane Nunes do MEC, que veio de Brasília, apresentar o Portal do Professor e o Portal do aluno que ainda não está disponível, estando em fase de finalização.

ACOMPANHE OS MELHORES MOMENTO DO 1º DIA DO ENCONTRO


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Diálogos na diversidade: como combater a intolerância religiosa?


  Especialistas afirmam que o diálogo é a melhor solução na luta contra o preconceito entre membros de diferentes religiões Cristianismo, hinduísmo, islamismo, budismo, judaísmo e espiritismo, apenas para citar algumas das principais religiões e seitas. A diversidade religiosa é, sem dúvida, uma das mais marcantes características da humanidade. Estimativas indicam que há mais de duas mil religiões e mais de dez mil seitas no mundo atualmente. Só no Brasil, são mais de cinco grupos principais.
 Tamanha multiplicidade de crenças tornou mais complexa a relação entre os povos. Assim como a diversidade étnica, a diversidade religiosa acabou resultando em intolerância nas mãos do homem. Muitos conflitos armados e ideológicos, como as Cruzadas do século 13 ou os choques entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte tiveram alguma ligação com o preconceito religioso. Lidar com as diferenças sempre foi um desafio para a humanidade.
 Hoje, no século 21, com o processo de globalização cada vez mais amplo, a diversidade fica ainda mais explícita tal como a intolerância e o preconceito. Diante disso, o tema elencado pelos os especialistas para a sexta edição da Conferência sobre Mídia, Religião e Cultura, realizada entre os dias 11 e 14 de agosto deste ano, na Universidade Metodista de São Paulo, foi "Diálogos na Diversidade".
 Para o professor da Universidade de Duke (Carolina do Norte, Estados Unidos), David Morgan, a religião, muitas vezes, é utilizada como desculpa para incitar a intolerância contra os diferentes e por isso, a discussão sobre como se dá o diálogo no panorama mundial atual se faz necessária.
 Ele explica que a mídia e os meios de comunicação de massa acabam funcionando como canais de canalização da intolerância. "Vivemos em um mundo diverso, no qual tanto a religião quanto a mídia são usadas por pessoas que odeiam umas às outras", afirmou Morgan. "Essas pessoas comprometem com diferentes formas de violência, usam a mídia como ferramenta e, a religião como justificativa".
 A doutora em História pela Unicamp e participante da Conferência, Karina Belloti, também vê o debate sobre o tema "Diálogos na Diversidade" como uma questão fundamental no combate ao preconceito. "Somente pelo diálogo e pelo conhecimento que ele proporciona é que dissipamos as ignorâncias que alimentam tantas intolerâncias religiosas e culturais atualmente".
 O mestrando em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo, Marcelo Volpato, completa: "Diante desse panorama mundial, onde imperam a violência, a não compreensão das diversidades e a total falta de respeito, é fundamental dialogar em um espaço aberto à pluralidade de idéias, etnias e crenças”.
 Volpato ainda declarou que a troca de experiências entre os diferentes por meio do diálogo pode contribuir muito para o desenvolvimento da sociedade: "Ouvir o outro é algo que nos enriquece e nos amadurece para viver com liberdade e respeito".
CONTRIBUIÇÃO DA MÍDIA
  Tratar de assuntos sem emitir qualquer juízo de valor é uma questão problemática para a mídia e isso não é diferente quando o assunto é religião. Além de não oferecer espaço suficiente para o debate entre as diferentes crenças, os meios de comunicação de massa, muitas vezes, acabam reproduzindo o lugar comum, sem ir mais a fundo na apuração, e, desta forma, incutem a intolerância na sociedade.
 O professor da pós-graduação em Ciências da Religião, Jung Mo Sung, crê que a participação da mídia na promoção do diálogo e na luta contra a intolerância religiosa é essencial. Jung afirma que a mídia deve ajudar seu público a perder preconceitos e estimular a busca de idéias mais próximas da realidade.
No entanto, segundo o professor, boa parte dos jornalistas que cobrem o tema religião não são bem preparados. Jung revela que é por esse motivo que, muitas vezes, esses profissionais de comunicação fazem leituras baseadas em idéias pré-concebidas. "Acho que acaba virando um processo de repetição, de se repetir no que já se acredita. A mídia tem que mostrar os dois lados. Só assim podemos superar preconceitos e estabelecer diálogos".
Espaço cidadania-Universidade Metodista de São Paulo